


Um pouco de loucura
Navego nos mares nostálgicos da vida.
Saudoso, retorno à infância não vivida,
Entediado, lanço-me a um futuro hipotético,
Mas invariavelmente caio num choro patético.
Queria não ser o que fui num tempo “besta”
Talvez ser ilegal na hipócrita sociedade legal,
Ou morar nas páginas de um gibi de aventura,
Viver nas cores de bolinhas de sabão.
Tão efêmeras quanto a minha vida.
Tento ser adulto com uma lacuna na infância.
Eterno até que a morte me cuspa do tempo.
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