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Sou um simples pescador/ pesco sonhos nos mares da alma/ sonhos esquizofrênicos e psicodélicos/ transmutados em realidades desejadas/ à minha imagem e semelhança

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Sintonia com o mundo


Há duas formas de o homem se sintonizar com o mundo: uma dentro e outra fora de si. A de dentro e muito pequena se considerarmos as dimensões do corpo; já a de fora é incomensurável se observarmos o país, o mundo, o universo.
Evidentemente que a de dentro, embora seja limitada pelo corpo, é tão infinita quanto a de fora, pois é a mente que trancende o subsolo da alma. Ao passo que a de fora, apesar de ser muito grande, é restrita pelo meio que a permeia. Já dizia Blaise Pascal: SIC "toda a nossa dignidade reside no pensamento. É através dele que devemos nos elevar, e não através do tempo e do espaço que não podemos preencher".
No entanto, acho que é importante ajustar o sintonizados para se obter mais ou menos um equilíbrio entre essas duas freqüências. Digo isso porque seria catastrófico um desnível entre elas.
Como exemplo dessa verdade, venho, não sem uma ponta de tristeza, informar que apesar de ter observado com muito cuidado esse detalhe, ainda não encontrei um equilibrio entre essas freqüências, de maneira que, a de fora está em desvantagem em relação a de dentro. Significa dizer que estou mais sintonizado com o mundo por meio da freqüência de dentro. Com efeito, a catástrofe referida acima será experimentada por ti, leitor, pois verás uma forma de alguém se sintonizar com o mundo, predominantemente, a partir da freqüência de dentro.
B. de Sales

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