
Uma vez conversei com uma pessoa sobre alguns poeminhas que escrevo e citei "a outra pessoa", um dos poeminhas que mais me orgulho de ter escrito e fiquei pasme ao ouvir a pessoa me acusar de plágio!!!
Que saudade da primeira pessoa do plural.
Eram pronomes e verbos que marejavam meus olhos.
Agora, vivo ouvindo um eu não dito
Expressado com gestos silenciosos e repetidos.
Ainda fico me perguntando todas as noites:
- Por que a primeira pessoa do plural
Já não povoa os meus ouvidos!?
Nós, nosso, pra gente, nós dois
Eu e tu, vamos sair, vamos comer, vamos dormir.
Sei que essa pessoa é dita para outra pessoa
E para mim restou apenas o eu não dito.
B. de Sales
Sabe, eu não sei se é plagio ou não... desconfio que não seja, mas o que tenho certeza é que esse poema é muito candido... lindo!!!
ResponderExcluir